Não há duas sem três

De 13 a 16 de Maio foi altura de mais uma escapadinha fora da Eslovénia (sim, mais uma! eheh). Desta vez o destino seria o reencontro com a cidade de Viena. No ano passado já aí tinha ido, mas muito repentinamente, pelo que agora seria altura de conhecer mais ao pormenor a capital austríaca. Na viagem de ida iriamos com um esloveno que levava o carro para participar numa conferência. Ora, quem me conhece já sabe que há coisas que só me acontecem a mim... Pois bem, então não é que lá vamos nós na autoestrada e de repente começa a cheirar a queimado. Eu estranhei, mas como ninguém se manifestou, pensei que estivesse tudo ok. Só que essa ideia saiu-me logo da cabeça quando começo a ver fumo a aparecer perto do volante ahah. Nunca tinha visto tal coisa, parecia cena de Hollywood com o fumo a aparecer dentro do carro. O carro estava com falta de água e depois de devidamente restabecida já não houve mais stresses :P. Lá conseguimos chegar a Viena! Huhu! :P
Infelizmente nesses dias, de 4a a Sábado, o tempo em Viena não estaria muito famoso. O melhor dia seria mesmo essa 4a-feira, pelo que aproveitamos a tarde para ir até aos jardins do Palácio Schöbrunn e daí ter uma vista sobre a cidade.



De seguida, uma passagem rápida por parte do centro histórico antes de um jantar bem diferente. O esloveno que nos levara a Viena tinha um amigo paquistanês que nos convidara para um jantar típico em sua casa. Bem, fotos não tenho, mas terão de acreditar na minha palavra quando digo que a refeição foi um espectáculo :P! Já perto das 2h00 lá vamos apanhar o metro em direcção à pousada onde ficaríamos nestes dias. Pois bem, foi chegar à estação e o último metro a sair exactamente nesse momento! E nós estávamos no outro lado da cidade - que é beeeeeeeeeeem maior do que Ljubljana, diga-se de passagem ahah). Taxi seria demasiado caro, pelo que lá nos pusemos a caminhar em direcção à pousada, que remédio. Depois de uma bela caminhada lá encontramos um autocarro nocturno que nos leva até ao nosso destino. Quando chegamos à pousada já estamos podres, e lá fazemos o check-in. Agora um pequeno pormenor relativo à pousada - sim, que comigo acontecem sempre destas coisas!!. Nós ficaríamos as 3 noites exactamente no mesmo hostel, mas por razões de disponibilidade teríamos de mudar de quarto todos os dias. Ora, o que é que isto implicava?! Todos os dias o nosso ritual era: acordar, fazer as malas, fazer check-out, deixar as malas numa sala, passear e na volta fazer check-in, ir buscar as malas à sala, colocar os lençois na cama e desfazer as malas. Parecendo que não, ainda era uma trabalheira que tinhamos todos os dias ahah.
Mas pronto, e seguindo em frente com a estada por Viena, no dia seguinte visitamos o resto do centro histórico, o bairro dos museus, e fomos a um mercado onde o esloveno nos ofereceu almoço num restaurante japonês (eu com a falta de dinheiro com que andava aceitava aquelas refeições gratuitas com muito gosto ehehe).





Depois tempo para o (aparentemente) famoso bolo de chocolate Sacher. Era bom sim senhor, mas normalmente jamais me daria ao luxo de pagar quase 5€ por uma fatia de bolo!!Enfim... Depois foi regressar à pousada, fazer jantar e cama!
Na 6a-feira continuamos a visitar por Viena e fomos ver uns edifícios da autoria do arquitecto austríaco Hundertwasser. Ok, assim dito isto deverá dizer-vos tanto como a mim inicialmente: nada! ahah Mas com estas fotos facilmente compreendem a beleza e o espectáculo das obras deste senhor:




Eu já decidi que quando for rico quero ter uma casa assim! :P Depois demos uma volta nocturna pela cidade. Se de dia a cidade é linda, de noite é linda ao quadrado! ahah Todos aqueles edíficios históricos iluminados dão uma beleza à cidade que será difícil encontrar em qualquer outro sítio.




No Sábado e último dia tínhamos que apanhar um comboio em direcção a Ljubljana por volta das 12h00, pelo que já quase não deu para ver mais nada. Mas conclusão desta visita: estou apaixonado por Viena! Sem dúvida alguma, é das cidades mais bonitas à face da terra. E nem mesmo o mau tempo desmoreceu a vontade de sair à rua, de passear pelo centro histórico, de contemplar cada edifício a cada passo que se dá.
Não fossem eles falar uma língua tão estranha* (perdoai-me amantes do alemão, mas a língua não tem ponta por onde se lhe pegue!!), até seria uma das minhas cidades predilectas para viver. Agora resta esperar por uma oportunidade para voltar. E ela com certeza virá! ;)

*(Ok, eu sei que o esloveno também não é propriamente uma língua normal! ahaha)